A Vara das Audiências de Custódia do Fórum de Jundiaí determinou que a Corregedoria da Polícia Militar investigue a denúncia de Cláudio Tosta Elizeu, de 40 anos, que alegou ter sido maltratado pelos policiais militares após se entregar pelo assassinato da agente de viagens Tais Bruna Castro, de 36 anos. Cláudio foi acusado de matar Tais com 38 golpes de faca em um ataque ocorrido em um corredor de restaurantes na Avenida Nove de Julho.
Durante a Audiência de Custódia, Cláudio relatou que os policiais que o conduziram até o Plantão Policial praticaram "atos de tortura", causando-lhe extremo constrangimento e dor. Em resposta a essas alegações, a Vara requisitou a abertura de investigações pela Corregedoria da PM, e há a possibilidade de que os soldados envolvidos sejam afastados de suas funções.
A situação gerou reações mistas entre os policiais, com alguns expressando revolta em relação ao que chamaram de "direitos dos manos", questionando a proteção das vítimas em casos como este. Cláudio confessou que atacou Tais após ela recusar um relacionamento amoroso e que também tinha a intenção de matar seu encarregado, mas não o encontrou no dia do crime.
Dado que o caso envolve homicídio, a Justiça de Jundiaí deverá remeter o processo ao Tribunal do Júri, onde sete cidadãos serão escolhidos para decidir sobre a condenação ou absolvição de Cláudio pelo crime cometido.
Fonte: JR
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