"Insegurança, revolta" , declara pai de menina de 2 anos após soltura de médica acusada de ataque com spray de pimenta em Jundiaí


O pai da menina de dois anos atacada com spray de pimenta por uma médica durante uma missa em Jundiaí (SP) expressou a apreensão da família após a mulher ser solta pela Justiça. Segundo o boletim de ocorrência, Livia Maria Ponzoni de Abreu, de 41 anos, teria se irritado com o barulho da criança e usado o spray contra ela, seus pais e outros fiéis. Após ser presa, a médica pagou fiança e foi liberada, enquanto o spray utilizado por ela, que não é permitido no Brasil, foi mencionado pela Guarda Civil Municipal.

O pai, que preferiu não se identificar, comentou sobre o medo e a revolta da família com a situação. Ele destacou a tristeza pelos comentários negativos que a filha, uma criança de apenas dois anos, tem recebido na mídia. O ataque na igreja causou uma forte crise de tosse na menina, que precisou de atendimento médico devido a queimaduras ao redor dos lábios, enquanto os pais também apresentaram reações adversas ao produto químico. A Diocese de Jundiaí repudiou o ataque, descrevendo-o como uma grave violência que fere o espírito de comunhão e respeito nas instituições religiosas.

Após o incidente, a médica foi agredida e seu carro danificado por um homem, mas a situação foi contida pela Guarda Civil. O padre Sílvio Andrei, porta-voz da diocese, informou que as câmeras de segurança estavam desligadas no momento do ataque, impossibilitando a gravação do ocorrido. Ele lamentou o evento, considerado isolado, e reafirmou a necessidade de paciência e tolerância entre os fiéis, colocando-se à disposição da Justiça para esclarecimentos. O caso segue sob investigação como lesão corporal.

Fonte: G1

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