"Estou sem chão", desabafa pai de recém-nascida internada na UTI após banho em maternidade; assista ao VÍDEO


A bebê Aurora Maria Oliveira Mesquita, de apenas quatro dias, encontra-se estável e entubada na UTI da Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, após apresentar bolhas e descolamento da pele das pernas e dos pés, que ocorreram após um banho no Hospital da Mulher e da Criança Irmã Maria Inete, em Cruzeiro do Sul, no último domingo (22). O pai da criança, Marcos Silva Oliveira, registrou um boletim de ocorrência contra o hospital, alegando que os ferimentos foram causados pelo uso de água quente durante o banho.

Aurora foi transferida para Rio Branco na segunda-feira (23) devido à gravidade do seu estado de saúde. Marcos relatou que, na noite de segunda-feira, a condição de sua filha piorou, mas ela apresentou melhoras na manhã de terça-feira, com batimentos cardíacos e saturação estáveis. Apesar da melhora, a decisão médica foi manter Aurora entubada para evitar dor e mantê-la calma.

O pai também informou que amostras foram coletadas para biópsia, mas expressou preocupação por não ter havido avaliação por um especialista em queimaduras. Ele acredita que a situação pode ser resultado de queimaduras, e não de uma condição dermatológica como a epidermólise bolhosa, como alguns médicos sugeriram. Ele mencionou estar angustiado e sentindo que sua filha estava sob cuidados inadequados.

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) confirmou que Aurora está estável e sendo acompanhada por uma equipe multiprofissional. No entanto, até o momento, não houve esclarecimento sobre a necessidade de um especialista em queimaduras para avaliar o caso.

Aurora nasceu de parto normal, e, segundo Marcos, tanto a mãe quanto a bebê estavam bem até o momento do banho, quando ocorreu o incidente. O secretário de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, afirmou nas redes sociais que o caso será investigado.

O Ministério Público do Acre (MP-AC) também instaurou uma investigação para apurar a situação, solicitando informações detalhadas do hospital e da Secretaria de Saúde sobre os cuidados prestados à bebê e o protocolo de banho adotado na unidade. O MP destacou que a presença de uma possível doença congênita não deve justificar a ausência de um tratamento adequado, enfatizando a vulnerabilidade da criança.

Fonte: G1


VÍDEO

 

Postar um comentário

0 Comentários