Uma mulher em Itajaí, Santa Catarina, tentou simular a vacinação de uma boneca reborn em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para fazer uma postagem nas redes sociais. O incidente ocorreu em janeiro deste ano, quando a mulher, acompanhada de sua filha de 4 anos, pediu que a equipe do posto realizasse a simulação de vacina na boneca. Inicialmente, a equipe pensou que o pedido era para a criança, mas ao perceberem que se tratava da boneca, o pedido foi negado.
Os profissionais da UBS explicaram que simular a vacinação em um boneco seria um desperdício de insumos públicos, que são destinados exclusivamente a seres humanos. A mulher se irritou com a recusa, argumentando que bastava abrir uma seringa para fingir a vacinação. No entanto, todos os profissionais se recusaram a atender ao pedido, e a mulher deixou o local de forma exaltada. A administração da UBS alertou outras unidades sobre a possibilidade de a mulher tentar fazer o mesmo pedido em outros locais.
A situação envolvendo os bebês reborn tem gerado discussões em várias esferas, levando prefeituras e casas legislativas a propor projetos de lei para evitar que esses brinquedos sejam usados para obter vantagens no sistema público de saúde, como acesso a vacinas ou prioridade em atendimentos. Em Curitiba, por exemplo, foi emitido um aviso informando que os "pais" de bebês reborn não têm direito a assentos preferenciais em ônibus. Um projeto de lei recente na Câmara dos Deputados busca coibir o uso de bonecas reborn para esse tipo de benefício, estabelecendo multas que variam de cinco a 20 salários mínimos para quem infringir a norma.
fonte: pleno.news
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