Governador Tarcísio sugere um salário mínimo paulista de R$ 1.640, valor que representa um aumento de 16,1% em relação à proposta de Lula para o restante do Brasil. - A Voz da Região

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sexta-feira, 3 de maio de 2024

Governador Tarcísio sugere um salário mínimo paulista de R$ 1.640, valor que representa um aumento de 16,1% em relação à proposta de Lula para o restante do Brasil.


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, propôs um aumento no salário mínimo do estado para R$ 1.640 em 2024, o que representa um aumento significativo em relação ao piso de 2022. Este aumento implica em um crescimento acumulado de até 27,7% ao longo de dois anos.

A proposta foi encaminhada à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na última terça-feira (30) e sugere um salário mínimo estadual que é 16,1% maior que o salário mínimo federal de R$ 1.412.

Tarcísio de Freitas ressaltou que, desde 2023, a administração tem se empenhado em melhorar a qualidade de vida da população, sendo o aumento salarial uma parte crucial desse objetivo. Ele expressou a esperança de que os legisladores estaduais aprovem rapidamente o novo salário mínimo proposto de R$ 1.640.

O novo piso salarial proposto é 5,8% superior ao salário mínimo atual de R$ 1.550, estabelecido em junho de 2023. Além disso, o aumento proposto para 2024 supera a inflação oficial acumulada nos últimos 12 meses, que foi de 3,93% segundo o IBGE.

No primeiro ano da gestão atual, em 2023, o governo propôs aumentos de 20,7% e 18,7% para as duas faixas salariais existentes, que eram de R$ 1.280 e R$ 1.306. A legislação aprovada pela Alesp também unificou o salário mínimo para 70 categorias profissionais específicas.

Dessa forma, a proposta de R$ 1.640 representa um aumento acumulado entre 25,5% e 27,7% em relação ao salário mínimo de 2022. Nos últimos 24 meses, a inflação oficial no Brasil, medida pelo IPCA, acumulou 10,5%.

O salário mínimo estadual, estabelecido em 2007, possibilita que os trabalhadores de São Paulo recebam salários acima do mínimo nacional. As propostas do governo estadual levam em conta a demanda de mão de obra e o custo de vida em São Paulo, refletindo as particularidades do mercado de trabalho local.

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