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Polícia Federal investiga grupo suspeito de fazer apologia ao nazismo

 



A Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (4), na cidade de Sorocaba, para a investigação de possível crime de apologia ao nazismo.


De acordo com a PF, a "Operação Overlord" começou em novembro de 2022, a partir de um aviso feito pela ONG SaferNet, entidade que defende os direitos humanos na internet. que informou sobre a criação de um grupo no WhatsApp que usava nome e foto com referência à simbologia nazista.


O nome do grupo denunciado era "Schutzsttafel”, em referência ao grupamento paramilitar criado em 1925, conhecido como SS, formado dentro do Partido Nazista, para proteção de seus membros e para atacar grupos políticos adversários, como comunistas, entre outros.


Depois que os nazistas tomaram o poder, a SS passou a exercer papel de polícia política e, durante a II Guerra Mundial, um de seus vários papéis era o de comandar os campos de concentração e extermínio de judeus.


Na imagem do perfil do grupo, havia a cruz suástica, o que é proibido pela legislação brasileira. Além disso, o grupo era público e podia ser acessado de qualquer lugar do mundo.


A PF identificou possíveis integrantes do grupo do WhatsApp e cumpriu mandados de busca e apreensão nas cidades paulista e mineira para esclarecer a participação dos suspeitos.


Segundo a PF, durante as buscas, foram apreendidos aparelhos celulares, machado, faca e um livro com informações sobre a “Schutzsttafel”.


O crime investigado é previsto na Lei 7.716/1989 e tem penas de até cinco anos de reclusão.


A PF também cumpriu um mandado de busca e apreensão em Timóteo (MG).

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