Prefeito discute projeto para transformar Jundiaí em um hub regional de logística

Área de 75 mil m² utiliza a malha ferroviária para escoamento dos contêineres: de Jundiaí para o Brasil

 Contêineres que pesam dezenas de toneladas, vai e vem de carretas e empilhadeiras gigantes com mercadorias endereçadas para todo o Brasil utilizando, principalmente, o modal ferroviário. Esse é o dia a dia no Terminal Intermodal de Jundiaí (TIJU) administrado pela Contrail Logística, empresa fundada há 13 anos e que recebeu, na manhã desta quinta-feira (9), o prefeito Luiz Fernando Machado e gestores para o Café com Setor Produtivo – iniciativa, criada em 2017 pela Prefeitura de Jundiaí, na busca por aproximar o poder público das demandas geradas pelas empresas instaladas no município. De lá para cá já foram mais de 200 reuniões dessa, sempre com índices altos de resolução.

“Essa é a dinâmica para que as empresas, que geram empregos e renda, possam se sentir acolhidas pelo poder público. Temos muito orgulho dessa parceria com o setor privado, que contribui para o desenvolvimento econômico e social não só do município, mas de toda a região, do Estado e do país”, destacou o prefeito Luiz Fernando Machado.

Prefeito Luiz Fernando e gestor José Antonio Parimoschi conversam com funcionário da empresa: integração com setor produtivo

Essa integração foi elogiada por Rodrigo Paixão, CEO da Contrail. “Nosso ativo, aqui, é quase que de utilidade pública, porque envolve essa logística em modais ferroviário e rodoviário, por isso essa proximidade é importante. A qualidade de vida também é um diferencial, já que com o transporte ferroviário se reduz significativamente a emissão de CO² (gás carbônico)”.

Mobilidade

José Antonio Parimoschi, gestor de Governo e Finanças, lembrou da obra de prolongamento da avenida Antônio Frederico Ozanam, que será realizada em breve, como importante ação para a mobilidade do município. “Isso vai facilitar o trânsito para quem precisa acessar a rodovia Anhanguera, por exemplo, além do escoamento da produção gerada aqui pelas empresas. E pensando na Jundiaí 2050, temos um potencial grande para um hub logístico que será referência para todo o Estado, atraindo novos investimentos para cá, mais empregos e renda”.

A sustentabilidade foi destacada pelo gestor de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Cristiano Lopes. “Nossa preocupação é com o desenvolvimento de Jundiaí, mas sem que ela perca sua qualidade de vida. Investir em outros modais de transporte que gerem menos gás carbônico, como a ferrovia, ajuda na mobilidade da cidade e também o meio ambiente”.

O TIJU (Terminal Intermodal de Jundiaí) administrado pela Contrail tem uma área de 75 mil m², com conexões com portos de Santos (SP), Rio de Janeiro, Itajaí (SC) e Suape (PE). A empresa também possui terminais intermodais em São José dos Campos e Paulínia, no interior de São Paulo, no Rio de Janeiro e em Anápolis (GO).

Acompanharam a reunião, ainda, Maurício Matias, gerente do TIJU, Fernanda Vasconcelos, do jurídico da Contrail, o gestor da Casa Civil, Gustavo Maryssael, e o diretor de Fomento à Indústria da Prefeitura, Gilson Pichioli.

(Fonte/Imagem: Prefeitura de Jundiaí)