Jundiaí - Comerciante e família são feitos reféns em mais um roubo em residência - A Voz da Região

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domingo, 17 de julho de 2022

Jundiaí - Comerciante e família são feitos reféns em mais um roubo em residência

 

Assaltos a residências continuam fazendo vítimas em Jundiaí. Nesta quarta-feira (13), toda uma família foi feita refém de uma quadrilha armada que chegou a agredir um dos moradores com chutes e coronhadas. Pelos constantes crimes do tipo, a sensação do jundiaiense é de total insegurança.

Apesar de o município contar com sete distritos policiais e três unidades especializadas (Dise – tráfico de drogas, DIG - investigações gerais e DDM – defesa da mulher), as invasões mantêm-se constantes, com poucas prisões de assaltantes de residência.

Na ação desta quarta, cinco criminosos armados renderem um comerciante no começo da manhã, obrigando-o a levá-los até sua chácara, no bairro do Traviú.

Ali, renderam familiares da vítima, o caseiro e seu irmão, mantendo-os todos como reféns enquanto recolhiam objetos de valor da residência. Um dos bandidos chegou a dar uma coronhada em uma das vítimas, além de chutes, provocando ainda mais pavor nas pessoas mantidas sob a mira de armas de fogo.

Ao todo, os bandidos roubaram cinco aparelhos celulares, 21 relógios de marca, uma arma de fogo e munições, joias, R$ 3 mil e 800 euros. Eles utilizaram um veículo na ação que foi abandonado e encontrado algum tempo depois no bairro Cidade Nova.

Além da Polícia Civil, responsável por investigador os casos, Jundiaí tem seu patrulhamento preventivo e ostensivo sob a responsabilidade da Polícia Militar.

São dois batalhões (11º e 49º) que atuam, cada um deles, em parte do município, sendo o Traviú região de atuação do 11º. O município conta ainda com rondas da Guarda Municipal.


Dezenas de crimes

Em apenas cinco meses, 412 roubos foram registrados em Jundiaí pela polícia. O número pode ser ainda maior se levarmos em conta os casos em que as vítimas preferem não denunciar.

As estatísticas são oficiais, contabilizadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo e não incluem roubos de carga, a banco e de veículo, já que essas três modalidades são anotadas em campo próprio pela pasta de segurança.

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