Sua filhinha de 3 anos chorou sem parar, mas Yeraldy Daevely teve uma ideia fatal para acalmá-la. Ele deu à menina uma pílula de clonazepam, um psicotrópico que ela mesma havia tomado, e isso causou sua morte.
Quando os agentes de segurança chegaram à casa de Yeraldy em Ciudad Juárez, no México , encontraram a mulher em aparente estado de embriaguez. Em uma sala estava o corpo da menina, com manchas de sangue visíveis no nariz, noticiou o jornal El Universal.
Depois de analisar as evidências científicas, apurou-se que o menor morreu asfixiado por aspiração brônquica de restos de sangue, em consequência da ingestão de um produto químico nocivo à saúde, disse a Procuradoria de Chihuahua citada pela Excelsior em comunicado .
Yeraldy Daevely, 29, foi considerada culpada do crime de homicídio qualificado.
A Secretaria Municipal de Segurança Pública informou que a mulher havia ingerido o mesmo medicamento para sentir alívio pelo recente abandono do marido, segundo depoimento dela.
Durante o julgamento oral, realizado em 28 de março de 2022, a Promotoria Especializada de Atendimento à Mulher Vítima de Crime por Motivo de Gênero e à Família apresentou provas convincentes que condenaram Yeraldy.
O clonazepam é usado no tratamento anticonvulsivante e no alívio de ataques de pânico. O portal MedlinePlus alerta que o medicamento pode aumentar o risco de problemas respiratórios graves. Uma overdose pode até colocar o paciente em coma.
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