“Se quisessem matar ele, matavam, porque ele é uma criança e fizeram para torturar mesmo” diz irmã de menino autista espancado no último final de semana - A Voz da Região

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terça-feira, 16 de novembro de 2021

“Se quisessem matar ele, matavam, porque ele é uma criança e fizeram para torturar mesmo” diz irmã de menino autista espancado no último final de semana




 Em entrevista ao portal de notícias G1, a irmã do menino autista (de apenas de 8 anos) que foi encontrado gravemente ferido depois de desaparecer na noite de domingo (14), na região da Vila Barão, em Sorocaba (SP), disse que o seu irmão poderia ter sido morto e que a sua  família quer Justiça.


A criança foi encontrada na madrugada de segunda-feira (15), no bairro Nova Esperança, com sinais de espancamento, tortura e parte da orelha mutilada. O menino segue internado no Hospital Regional.


“Foi torturado. Se quisessem matar ele, matavam, porque ele é uma criança e fizeram para torturar mesmo. [O menino] Fala que estavam ele [agressor] e a esposa, que o cara era muito bravo, e diz que a mulher dele também é muito brava. A gente quer Justiça”, conta a irmã.


Segundo a família, o garoto estava machucado e completamente desnorteado quando foi encontrado por um morador e levado para uma adega, onde a polícia foi chamada.


Um pedaço da orelha foi arrancado e a suspeita é de que o garoto tenha sido atingido por uma faca ou algum outro objeto cortante, além de ter levado socos por todo o corpo.


O menino é autista e, conforme os parentes, ele pediu para a mãe uma caneta para desenhar momentos antes de desaparecer. Quando a família se deu conta, ele tinha sumido. Foram seis horas de buscas.


Depois de ser encontrada, a criança contou que tinha parado em frente a uma casa no bairro para arrumar uma câmera de segurança, que estava torta, quando foi abordada por um homem e uma mulher. Os dois teriam o agredido.


A ocorrência foi registrada na delegacia de plantão da Zona Norte de Sorocaba. O menino seguia internado até a manhã desta terça-feira (16). O estado de saúde dele é considerado estável. O Conselho Tutelar acompanha o caso.


(Fonte/G1)

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