Brasil vai parar. Greve dos caminhoneiros em novembro ganha força com apoio de sindicatos - A Voz da Região

Agora

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Brasil vai parar. Greve dos caminhoneiros em novembro ganha força com apoio de sindicatos




Centrais Sindicais lançaram nesta quinta-feira, 28, nota de apoio à greve marcada por caminhoneiros para o dia 1.º de novembro e que promete parar o Brasil.


A nota de apoio a paralisação foi assinada por Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores); Miguel Torres, presidente da Força Sindical; Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores); Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil); José Reginaldo Inácio, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores); Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros); Atnágoras Lopes, secretário-executivo nacional da CSP-Conlutas; Edson Carneiro Índio, secretário-geral da Intersindical (Central da Classe Trabalhadora); José Gozze, presidente da Pública, Central do Servidor, e Emanuel Melato, da Intersindical Instrumento de Luta.



"Centrais Sindicais apoiam a pauta e a greve dos caminhoneiros", diz a nota. "Os caminhoneiros, através das suas organizações, têm atuado para viabilizar as demandas e propostas há muito apresentadas e que não têm obtido retorno por parte do governo federal", continua.Em crítica à gestão governamental sobre o tema, centrais afirmam que a inflação "se expressa na alta dos preços da energia elétrica e dos combustíveis", ressaltando que esses são de responsabilidade do Executivo, "que, mais uma vez, nada faz".


Ao Poder360, Antonio Neto, presidente da CSB, afirmou nesta 6ª feira (29.out.2021) que a greve “é uma manifestação contra a absurda política de preços [dos combustíveis] que, para garantir dividendos bilionários para poucos, acaba sacrificando muitos”.


William Landim (mais conhecido como Chorão), um dos líderes da paralisação de 2018, é um dos mais entusiastas de um bloqueio geral nas estradas na próxima segunda. “Nosso nível de organização hoje é até maior do que o de 2018”, tem dito a interlocutores.


Chorão tem sido uma das vozes mais ativas do movimento, ao lado de figuras como Plínio Dias, presidente da Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) — juntos, eles ajudaram a promover a greve de 2018, que parou o país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário