Pai de Kevin que ganhou a primeira medalha do Brasil celebra conquista do filho nas Olimpíadas de Tóquio e se desculpa com vizinhos por barulho de skate na calçada - A Voz da Região

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domingo, 25 de julho de 2021

Pai de Kevin que ganhou a primeira medalha do Brasil celebra conquista do filho nas Olimpíadas de Tóquio e se desculpa com vizinhos por barulho de skate na calçada


Segundo informações do portal G1 a conquista do skatista brasileiro Kelvin Hoefler, que levou a primeira medalha do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio 2020, foi motivo de orgulho para a família. Em uma postagem nas redes sociais neste domingo (25), o pai do atleta afirmou que não dava para acreditar que o filho é medalhista olímpico e chegou a pedir desculpas pelo barulho de skate nos tempos em que o atleta treinava na calçada da casa onde morava em Guarujá, no litoral de São Paulo.

A celebração pela conquista de Kelvin tem um gosto diferente para os familiares, já que ele é o primeiro brasileiro a participar da final olímpica do skate, incluído no programa olímpico pela primeira vez na edição de 2021. O atleta conquistou prata no street masculino ao somar 36,15 na grande final, ficando atrás apenas do japonês Yuto Horigomi, que somou 37,18. O americano Jagger Eaton completou o pódio com uma nota geral de 35,35.

A final digna de Olimpíadas e performance estelar do filho, fez com que o pai, Enéas Rodrigues, relembrasse onde o atleta começou a trilhar seu caminho pelo esporte: a calçada da casa em que vivem os pais, em Vicente de Carvalho, e ainda pedir desculpas pelo barulho de skate quando Kelvin era criança. “Ele começou andando na calçada de casa, onde eu peço desculpas aos vizinhos pelos barulhos. Sei que demoramos para pedir desculpas, mas esta conquista também é de todos vizinhos e amigos de Vicente de Carvalho e região, uma conquista do skate brasileiro”, finaliza.

Em entrevista ao G1, o pai de Kelvin, Enéas Rodrigues contou que o filho iniciou no skate quando ainda era criança. O menino tinha tempo e lugar certo para treinar, justamente para não incomodar a vizinhança (veja acima). "A gente tinha controle de horário, não deixava ele ficar até tarde da noite e não era todo dia. Começava a anoitecer, já parava. Ele treinava no quintal de casa quando chovia, e em dia de tempo bom, andava na calçada", explica.

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