Jundiaí - Campanha #SalveFernandinha bate seu primeiro milhão e recebe apoio de famosos - A Voz da Região

Agora

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Jundiaí - Campanha #SalveFernandinha bate seu primeiro milhão e recebe apoio de famosos

A paciente Fernanda Manzutti da Rocha, de 11 anos, e a família buscam na internet a ajuda para tentarem superar a Leucemia Linfóide Aguda (LLA). A campanha “Salve a Fernandinha” pretende arrecadar R$ 8 milhões para custear um tratamento nos Estados Unidos.

Ao G1, a mãe, Melissa Manzutti de Freitas, contou que o câncer atinge o sistema imunológico e a medula óssea da criança e que uma terapia genética, a CAR T-Cell, pode ser a esperança da filha.

“O grande problema é que todo o tratamento e custos no exterior custam em torno de 1,5 milhão de dólares. Olhando nossa filha morrendo um pouco a cada dia, sem ter os recursos para tentar a terapia, que veio a ideia da mobilização de recursos através de uma séria campanha. O câncer não espera. Quanto vale a vida de um filho?”, disse.

A terapia CAR T-Cell consiste em habilitar linfócitos T, células de defesa do corpo. Elas são injetadas depois que são modificadas para rastrear e matar as células tumorais.

A família montou uma vaquinha online e também criou um perfil no Instagram para informar aos apoiadores sobre a situação. Mais de mil pessoas colaboraram com a causa até a noite de sexta-feira (28).

“Minha filha sempre foi uma menina cheia de saúde, sempre me impressionou nela a vontade de viver”, contou.

O diagnóstico da doença da moradora de Jundiaí foi em fevereiro de 2020. Segundo Mirella, desde dezembro de 2019 a criança apresentava dores nas pernas, mas fazia ballet, jazz e natação. Os pais acharam que seriam situações comuns.

Em fevereiro daquele ano as dores se intensificaram e começaram as idas aos Pronto Atendimentos e consultas na cidade.

“Ficou internada a base de morfina. Estes dias foram muito difíceis, até que em 17 de fevereiro de 2020 recebemos a notícia”, recorda.

Lágrimas secas e mangas dobradas

Conforme a mãe, com a possibilidade de cura, logo foi iniciado o tratamento com quimioterapia. A menina precisou se ausentar da escola, dança, da natação e o convívio com amigos.

Em novembro de 2020, um exame apontou que a doença havia voltado ainda durante o tratamento. Naquele tempo, os pais foram informados que as doses de quimioterapia aumentariam e teria que ser feito o transplante de medula óssea.

Em fevereiro daquele ano as dores se intensificaram e começaram as idas aos Pronto Atendimentos e consultas na cidade.

“Ficou internada a base de morfina. Estes dias foram muito difíceis, até que em 17 de fevereiro de 2020 recebemos a notícia”, recorda.

Lágrimas secas e mangas dobradas

Conforme a mãe, com a possibilidade de cura, logo foi iniciado o tratamento com quimioterapia. A menina precisou se ausentar da escola, dança, da natação e o convívio com amigos.

Em novembro de 2020, um exame apontou que a doença havia voltado ainda durante o tratamento. Naquele tempo, os pais foram informados que as doses de quimioterapia aumentariam e teria que ser feito o transplante de medula óssea.

“Iniciamos desde o fim de 2020 uma campanha para achar um doador 100% compatível e não conseguimos.”

A equipe, então, decidiu que faria com um doador familiar, o irmão mais novo. No entanto, para fazer o transplante a paciente precisaria estar com a doença em remissão, segundo a mãe.

“Neste momento, quando as possibilidades nacionais esgotaram-se, os médicos nos chamaram e disseram que tínhamos duas possibilidades: um tratamento revolucionário de terapia genética não disponível aqui no Brasil ou deixar a Fer tratando paliativamente.”

A história chegou a famosos pelo país, que compartilham o caso nas redes sociais. Carolina Dieckmann, o técnico de vôlei Bernardinho e o sertanejo Mariano se engajaram.

“Estou aqui para fazer uma convocação a todos aqueles que puderem ajudar”, disse Bernardinho.

(Texto/Imagem: G1)

Nenhum comentário:

Postar um comentário